Nós somos feitos de história. E ao olhar para trás, para a história mundial, conseguimos ver que o mundo já passou por muitas situações que abalaram muitos setores, principalmente a economia.
Muitas ações são necessárias para conseguir sair do contexto.
Foi através de uma análise de alguns grandes momentos da história, em busca de lidar com o crescimento de Covid-19 e entender o que ele representa, que tiramos 4 lições que aprendemos com o passado.
Atualmente, com o aumento de Covid-19, estamos buscando entender o que isso representa para a economia mundial.
Em busca de lidar com o crescimento do coronavírus e entender o que ele representa para a economia mundial, vamos analisar as últimas grandes crises da história e 4 lições que aprendemos com elas.
A Grande Depressão – 1929
Para trazer lucros, tudo que é produzido precisa ser consumido.
Antes da Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos eram a nação responsável pela produção de 42% de todas as mercadorias feitas no mundo. O que comprova a supremacia do país e os avanços econômicos.
O crescimento industrial era rápido, na década de 1920, a taxa de desemprego não chegava a 5% e todos viviam felizes.
Na verdade, nem todos.
O aumento da produção não foi acompanhado de aumentos salariais, os salários permaneciam os mesmos.
O mercado não teve condições de vender todas as mercadorias produzidas, por falta de comprador.
Sem ter o que fazer, milhares de pessoas começaram a vender suas ações e o dia 24 de outubro de 1929 ficou conhecido como Quinta-feira Negra.
Este dia deixou o mercado americano em pânico, onde o PIB nominal do país caiu aproximadamente 50%.
Mais de 12 milhões de ações foram colocadas à venda.
Aqueles 4% de taxa de desemprego, alcançou 27%. Importações e exportações despencaram.
A produção industrial, que aumentava de vento em polpa, caiu ⅓ no mínimo.
Salários diminuíram, falência de inúmeras empresas e bancos.
Tudo a partir do momento que a produção foi maior que o consumo.
A Grande Depressão, como ficou conhecida, é considerada o pior e mais longo período de recessão econômica do sistema capitalista do século passado.
Não pense que ela atingiu apenas os Estados Unidos. Outros países foram afetados com a queda do mercado americano.
No Brasil, por exemplo, o maior comprador do café brasileiro era os Estados Unidos. Com a crise, a importação do produto diminuiu muito e os preços caíram.
Com muitos empréstimos com juros altíssimos, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café, para não haver desvalorização do produto.
Com uma atitude semelhante aos americanos, os produtores de café se recusavam a diminuir o plantio, fazendo com que o governo caísse em dívidas.
Foi a partir deste momento que a indústria brasileira começou a caminhar, em passos lentos.
Segunda-feira Negra – 1987
Em 1987, o dólar estava cada vez mais forte, o que tornava as exportações americanas menos atrativas e consequentemente não trazia lucros para a conta americana.
Com o déficit, aumentar as taxas de juros foi a solução para equilibrar a economia, o que gerou uma atração pelos títulos de renda fixa e a queda das ações americanas.
No dia 19, na segunda-feira, a bolsa caiu de maneira mais intensa, um dos mais importantes termômetro do mercado de ações, o índice Dow Jones, despencou 22,6% em outubro de 1987.
A partir dele, o caos se espalhou, bolsas europeias e asiáticas despencaram.
A Segunda-feira Negra é similar com a Crise de 29: o padrão de preços antes da queda abrupta.
Mas a principal diferença é que em 87, o Dow Jones se recuperou em quatro anos, diferente da década que levou a Crise de 29.
Infelizmente, quem vendeu suas ações com medo de perder tudo e abandonou investimentos, deixou de participar de um dos melhores períodos para a bolsa americana.
A grande recessão – 2008
Por volta de 1998, os bancos americanos começaram a emprestar dinheiro para muita gente que não tinha como pagar.
Era fácil conseguir o financiamento, até mesmo para quem estava desempregado ou não tinha patrimônio algum.
O subprime (de segunda linha), como ficou conhecido, foi um crédito popular com inúmeros financiamentos na época.
Mas o problema começou quando as dívidas acumularam, já que os devedores não pagaram.
Foi um efeito dominó no mercado do mundo inteiro.
Em 15 de setembro de 2008, marco da crise, um dos bancos de investimentos americano mais tradicional, o Lehman Brothers, foi à falência e bolsas do mundo inteiro despencaram.
O que ficou conhecido como “crise dos subprimes” foi o efeito dominó que afetou outros bancos com perdas bilionárias.
Bilhões foram injetados em bancos por governos de vários países, para tentar evitar mais quebras.
Os efeitos da crise são sentidos no mundo todo até hoje, o nível de desemprego em vários países disparou na época e até hoje não normalizou e muitas empresas faliram.
A crise da Zona do Euro – 2009
Os efeitos da Grande Recessão que atingiu a maior economia do planeta, impactou dezenas de outros países, até mesmo quem era tido como o mais sólido bloco econômico do mundo: a União Européia.
Grandes economias, como a da Itália e Espanha, até a da Grécia e de Portugal, considerados financeiramente mais frágeis, estavam com o mesmo problema: gastar mais do que conseguiam arrecadar e sem fundos de reservas.
Os cinco países no topo do descontrole de contas públicas estavam: Grécia, com uma dívida de 148,6% do PIB de 2010; Itália, com 118,4% do PIB; Irlanda, com 94,9%; Portugal, com 93,3%; e Espanha, com 61,1%.
Os países ganharam um apelido nada carinhoso: com a junção das iniciais de cada país, formou-se a sigla Piigs, que possui a mesma pronúncia de porcos, em inglês.
A desconfiança tomou conta e investidores começaram a pensar duas vezes antes de comprar ações e títulos europeus.
Sem contar que a taxa de desemprego nesses países aumentou e muitos protestos populares surgiram nas ruas, principalmente da Grécia.
4 lições que aprendemos com as crises
Agora que você ficou por dentro das últimas crises, vamos entender o que foi tirado dela e como podemos aplicar nos tempos atuais, com a pandemia de Covid-19.
1 – Mantenha a calma
Uma crise é uma situação, um momento. Ela tem um começo, meio e fim, então vai passar.
É normal pensar nos riscos, nos problemas que ela pode trazer, mas é imprescindível manter a calma e agir.
Ficar parado não é a solução, tem sempre uma saída, uma ideia, a solução que faltava.
Imagine você preso em areia movediça. Quanto mais você se mexe, mais você afunda. Então o foco não é esse.
Para sair, você deve pensar na melhor solução, ter a ideia que vai salvar sua vida.
Pense na areia movediça como uma metáfora: você não pode atirar para todos os lados, depois vai vir os problemas, você tem que agir da forma mais certa possível.
Claro que não existe uma fórmula mágica, cada caso é um caso. Mas use tudo a seu favor.
E o mais importante: mudar radicalmente a estratégia, o rumo do seu negócio, não vai fazer bem para ninguém. Mantenha o foco em como conseguir contornar os problemas.
2 – Tecnologia a seu favor
Quando falamos em usar tudo a seu favor, tenho certeza que são as tecnologias que aparecem na sua mente. Se não são, deveriam ser.
Investir em tecnologia já é mais que necessário, seja para sair na frente dos seus concorrentes ou para melhor ainda mais o seu produto.
Mas entenda que ela está disponível para todos, então você tem que saber o que fazer com ela.
Trabalhar com a experiência do cliente, o prazer de estar utilizando o seu serviço como algo que está facilitando o trabalho dele.
Não fazer mais do mesmo, buscar oferecer o que o consumidor realmente precisa, não só o que ele quer.
E o principal: unir o útil ao agradável. O que você tem a oferecer para o que o mercado está buscando no momento.
3 – Informação na medida certa
Informação clara e precisa é fundamental em qualquer momento da vida, em qualquer situação.
Em um mundo cada vez mais tecnológico, com uma facilidade gigantesca de receber todo tipo de informação, é fundamental absorver só o que realmente importa.
Além de ir atrás de fontes confiáveis, passar para seus colaboradores a situação real da empresa é um diferencial.
Evite o pânico, seja em relação a situação ou a posição da empresa perante a crise. Não esqueça que mudar tudo radicalmente pode não ser a solução ideal nesse momento, mantenha a calma.
4 – Estratégia digital
É necessário focar mais ainda na experiência do cliente e se você não possui uma estratégia digital, essa é a hora.
O mundo cada vez mais digital nos mostra a importância de manter um site, um E-commerce funcionando para conseguir manter as vendas em casos de necessidades, como o isolamento que passamos.
O E-commerce é um dos mercados que mais cresce atualmente, principalmente com venda de alimentos, bebidas, beleza e saúde.
Já te mostramos 7 motivos para migrar para o mundo digital, então não perca tempo.
Crises são momentos passageiros, então não perca o foco do seu negócio e continue atuando da melhor maneira possível.
Aliar informação, tecnologia e estratégias é necessário para continuar a transformação do seu negócio.
Está na história que já passamos por muitas situações parecidas, tanto na economia quanto na saúde, então busque o melhor dentro do que já aprendemos e traga para a sua empresa.
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