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Os custos de um produto estão diretamente relacionados ao valor do frete. Portanto, diminuir os custos das entregas é crucial para oferecer bom custo-benefício para seus clientes e mantê-los com você.
Mas como fazer isso diante do aumento dos custos com combustível e mão de obra?
A partir de agora vamos mostrar importantes aspectos que você precisa considerar na hora de definir um valor assertivo e, principalmente, compatível com as necessidades de seus clientes.
Calculando os custos de armazenamento de acordo com o tipo de armazenagem
O armazenamento é um dos indicadores mais importantes das atividades da gestão de logística. O objetivo aqui é otimizar o espaço da melhor forma possível, além de facilitar a saída e entrada de mercadorias.
Dê atenção especial a alguns pontos:
- Não lote seu armazém. Você perde cerca de 25% da produtividade quando ele está operando entre 80 e 90% da capacidade.
- Considere sempre os custos com mão-de-obra, espaço, equipamentos, água e energia elétrica na hora de calcular o valor final para o cliente.
- Mantenha um controle atualizado do Tempo de Ciclo do Pedido (data e hora de entrega da mercadoria menos data e hora de chegada) de cada cliente e tipo de mercadoria.
Considerando tudo isso, você pode calcular o custo de armazenamento para cada cliente baseando-se não apenas nas despesas operacionais do negócio, mas também no espaço disponível no armazém e nos veículos.
Por isso, ter um mapa do seu espaço ajuda bastante nessa hora, além de possibilitar que você trace as melhores rotas para entradas e saídas de produtos – o que pode parecer algo simples, mas é um dos principais “gargalos” da logística hoje.
Sobre o tipo de armazenagem, o gestor normalmente tem três opções:
- Armazenagem Dedicada: quando o local da mercadoria é determinado por número de série;
- Armazenagem Aleatória: o produto é armazenado em qualquer local disponível;
- Armazenagem Por Classes: quando há grande quantidade de mercadorias e o armazenamento não é automatizado, o uso dos outros dois tipos de armazenagem é impraticável. Neste caso, usa-se a divisão dos produtos por classe, agrupando-os de acordo com a frequência de movimentação e o espaço que eles ocupam.
Para escolher entre elas, defina se o que vai trazer mais benefício é a melhor utilização do espaço, acesso mais fácil ou eficiência na movimentação.
Se a mercadoria do seu armazém tem um Tempo de Ciclo do Pedido longo, por exemplo, você pode usar a Armazenagem Aleatória. Nesse caso, ganha-se em otimização do espaço, mas há o risco de perder em acessibilidade.
Trabalhando com os entregadores
Apesar de toda as tecnologias e processos presentes no segmento de logística hoje, vale lembrar que a dica mais valiosa em termos de qualidade do processo continua sendo a mesma: trabalhe junto com os seus motoristas e entregadores.
Atualize-se sempre sobre os problemas do dia-a-dia com quem vê tudo de perto. Determine com eles metas diárias, semanais e mensais que foquem na otimização contínua das entregas.
Para ajudar os motoristas a cumprirem suas metas, é interessante que você faça uso dos softwares com função de geolocalização. Eles ajudam a definir as melhores rotas e podem evoluir dia após dia oferecendo rotas cada vez melhores, considerando o perfil das entregas históricas e as que serão realizadas no dia.
Além disso, consolide os dados de cada entregador em um só lugar para uma análise mais apurada e meça as oportunidades de melhoria e pontos fortes – nunca deixe de monitorar de acompanhar a evolução destes indicadores.
Calculando o valor da entrega
O último passo do planejamento é definir os valores da entrega em si. Isso diz respeito ao momento em que a mercadoria sai do armazém e chega até o cliente.
Há várias maneiras de otimizar essa fase. Algumas dicas para te ajudar a pensar suas estratégias:
- Dados: Mantenha o máximo de dados documentados que conseguir. Consulte-os sempre antes de fazer qualquer mudança na operação.
- Capacidade de entregas: Tenha uma noção sólida sobre quantas entregas você é capaz de fazer em um dia. Só assim você consegue repassar o valor correto para o cliente. Sempre que houver alguma mudança, como saídas de funcionários, refaça a conta.
- Dimensão (peso, cubagem): Perceba o perfil da entrega do cliente. Conhecer o peso e o volume médio é fundamental, mas para confirmar a quantidade de veículos a serem utilizados ainda é necessário entender como estas entregas serão agrupadas e quantas rotas será necessárias.
- Distância: Normalmente, quanto mais longa a distância, mais cara fica a entrega (considere aqui combustível e horas de trabalho). Baseie-se nos dados do software de roteirização por geolocalização.
Todos esses processos podem ser melhorados e facilitados pelo uso de um software para apoio à orçamentação que chamamos de planning.
Ele ajudará a definir quais rotas, quantidade e perfil dos veículos necessários e a quantidade de km a percorrer sem que um só veículo vá para a rua.
Outras soluções tecnológicas que ajudam a reduzir custos são:
- Separador e roteirizador de entregas;
- Comprovador de entregas;
- TMS (Sistema de Gerenciamento de Transporte);
- WMS (Sistema de Gerenciamento de Armazém);
- Sistema de Planejamento/Orçamento de Entregas.
Você já utiliza algumas dessas ferramentas? Deixe o seu comentário abaixo e vamos continuar essa conversa sobre como calcular os custos das entregas.
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